A necessidade iminente de um abraço é tamanha, por vezes, que faz doer o estômago.
Estamos pequeninos, caramujos: úmidos e mofados dentro da solidão. Aquela terrível casca que nos oprime e reprime.
Uma sensação gelada. Tremor dolorido. É preciso um colo. E braços ao nosso redor.
Se a mão vem e nos acaricia os cabelos, cerramos os olhos num torpor de felicidade que só o contato humano permite.
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