21/05/2004

Olhares caídos

Os olhos perscrutam o seu redor.
Pousam suas sombras
Naquilo que é encanto.
Obra encantada,
Toda inacabada.
Não devo dize-la,
Não posso tê-la.
Apenas um eterno contemplar
Do inatingível:
Todo o meu desejo.

(escrito em 15/04/03)

é tarde e passa de meia noite

para constar, que de quando em vez, lembro-me desta página e venho visitá-la, para que não fique esquecida...

09/05/2004

dedos gelados

é frio e quase inverno,
no quase possível dessa cidade.
tempo para chás e cobertas,
curar carências de afeto.
Nada fazer sobre o sofá.
esquentar os pés,
quando os dedos estiverem gelados.

flores

dias passam como pérolas roladas entre campos de lírios, entre gérberas plantadas em vasos de barro e grama molhada.
escorrem as gotas d'água nas folhas verdes do girassol caído. Seco, sem sol. Ele olha para baixo sempre. Coitado. Chateado.
O coito foi interrompido. O chato incomoda para cacete (sic)
Os chatos enchem o saco nosso de cada dia, na casa nossa, na dor nossa, no horror nosso de cada dia................. e uso reticências sem fim, até que elas possam machucar. aí, vou parar.
bronca, não quero esporros. são terríveirs pesadelos.
Datilografar sem olhar para os dedos no teclado. está ficando melhor, sabia? é bem interessante .

06/05/2004

a vida secreta dos homens. A vida escondida das pessoas. aquilo que se faz e não se conta para ninguém. secreto, oculto nos fundilhos da alma.

Vergonha, vergonha. por que este sentimento?

long time, no seeing

tantos dias sem passear por aqui. o tempo cada vez mais curto acaba empatando a criação. ainda que ela não seja grande coisa, mas temos que contiuar tentando. Enfim...