21/04/2004

sexo faz perder calorias

até a TV faz perder calorias. e neurônios também, claro. a internet então! e a mãe acaba de acabar comigo. declarou: você é gorda mesmo assim!!!

tiradentes odiaria o trânsito de SP

é quarta, feriado. Há trânsito na cidade, mesmo assim. Um desÂnimo generalizado na hora de sair de casa e ter que utilizar o carro. Maldição! é muito triste... faltam alegrias para essa cidade sem graça, sem charme, sem cor, sem calma. será possível... por que ainda estou aqui???

13/04/2004

o dia de depois

amanheceu o dia escuro
mas já não é noite
o sol não saiu em protesto
acinzentou a vontade.
dormir até o olho dar nó

11/04/2004

abobrinhas pratenses

Parece que o Mario Prata tem uma questãozinha com os jornalistas "diplomados".... (com reticências), talvez a faculdade dele não tenha rolado por alguma razão desconhecida. Mas é lógico que ele não precisa de nada disso, afinal basta ler o Fernando Morais! pena dos idiotas que insistem quatro anos com a bunda sentada na cadeira para nem saber usar a crase, pena mesmo...................................... se bem que para alguma coisa deve servir. É a velha história do "no meu tempo era tudo muuuuuuuuuuuuito melhor". Claro!

10/04/2004

Sobre Mario Prata, repórteres e linotipos.

Sabe, o sujeito tem razão.

Mas no fundo, e vocês sabem disso, o tal "curso incompleto" ou a falta total dele, acaba incomodando, mesmo que negado o fato. Um amigo, que Deus o tenha sob suas grandes asas, certa vez comentou comigo que em tempos como secretário de Assuntos Fundiários, lá na Bahia, estarrecia-se com a agressividade dos tais "de curso incompleto" ou sem curso, a ponto de criar total incompatibilidade com os objetivos daquele órgão.

E, pior, era agüentar o constante discurso de um dos ministros de FHC, o pernambucano Raul Jungmann, que, na pasta da Reforma Agrária, bravejava contra os "entendidos formados" e seus "cursos de merda", humilhando os circunstantes. Isto, provavelmente, por apresentar no currículo um incompleto curso de psicologia, abandonado por desinteresse e o conseqüente arrependimento, já mais velho.

Quando, certa vez, meu amigo perguntou ao tal Raul J. a razão de suprimir seu sobrenome "Pinto", tão brasileiro, ficou uma "pistola" e, revoltado, disse: "É para mostrar para estes intelectualóides de bosta, com seus mil cursos, que minha mãe de origem alemã me ensinou mais que qualquer faculdade...". Vocal vazio, "data venia".

Lula, Mário Prata, José Saramago, Jacques Wagner e demais membros do batalhão dos sem-cursos são mais amenos em seu falar, porém, lá no fundo, às vezes transcende certa mágoa, quando até esse Mario Prata "goza" das estudantes que não conhecem o linotipo (aqui entre nós, nada de excepcional , já que a composição eletrônica tem mais de 20 anos) e do advogado moderno a não saber o que é "data venia".

Porém, os processos há 500 anos seguem em português mesmo e a boçal e latina "data venia = com a devida licença", perdeu seu significado. Usar o antiquado, o desatualizado, nem sempre é sinal de sabedoria.

A recomendação é sempre a mesma, matraqueada: termine o curso, termine qualquer curso. Faz bem ao ego.

Nós humanos estranhamente necessitamos nos medir pelo que sabemos; e dizemos. Como os cervos se medem pelos chifres, já que não estudam. Por isto não ouvimos o que diz Ronaldinho, pois nada diz: só joga bola.

E uma das medidas do saber, infelizmente, entre nós humanos, é o curso, com seu papelzinho. Por isto há tantos e tantos querendo freqüentar; até na raça, por cotas... É o nosso jeito de ser.



Thomas

O REPÓRTER E O LINOTIPO por Mário Prata


Quando faço palestras em faculdades de jornalismo, os estudantes me fazem a mesma pergunta: você acha importante o diploma para se exercer a profissão?
Não sei, porque nunca frequentei uma faculdade e não conheço os currículos. Mas sei que tem algumas matérias que eles não ensinam lá: português, reportagem e história universal da imprensa. Se ensinam, ensinam mal.
Os alunos saem de lá sem a mínima idéia da serventia da vírgula, por exemplo. Acham que tudo se resolve com reticências... E não se fazem mais repórteres como antigamente. Aquele que ficava até um mês na rua e chegava com um furo de reportagem. Sabe o que é furo menina? Hoje os furos são armados lá no andar de cima, entre os poderosos. Quando dizem que a Veja derrubou o Collor com a denúncia do outro Collor, o Pedro, não foi obra de nenhum repórter. Alguém procurou a Veja. Recentemente, a Época publicou o curta metragem entre o Waldomiro e o Cascata (perdão, Cachoeira). Não foi nenhum repórter quem conseguiu aquilo. Foi alguém da oposição quem levou de bandeja. Hoje o jornalista fica oito horas dentro da redação lendo press release. E dando uns telefonemas, mascando chicletes.
Um garotinho apresenta um assassino no rio e a imprensa engole. Um rapaz (consta que) matou seu pai e o jornalista fica sentado esperando que a polícia ache o assassino e dê uma coletiva. Ninguém sai da redação para procurar nada. O jornalismo de hoje é sedentário. Nem fumar na redação pode mais. Onde já se viu um repórter sem um cigarro na boca, deixando cair a cinza no teclado?
Outro dia duas garotas (último ano de jornalismo em São Paulo) me entrevistaram e eu falei em linotipo. Elas perguntaram o que era aquilo. Último ano de jornalismo e não saber o que fazia um linotipista é o mesmo que um formando de medicina desconhecer as mezinhas, ou um advogado se formar sem saber o que é data venia.
Estou escrevendo tudo isso, porque acabo de ler o livro Cem Quilos de Ouro (e outras histórias de um repórter), do Fernando Morais, lançado recentemente pela Companhia das Letras. Tenho a impressão que a simples leitura do livro vale por quatro anos de jornalismo universitário. O livro é uma aula de como fazer jornalismo, do que é um repórter e qual a sua função dentro de um jornal. Mais que uma aula, um curso, uma faculdde inteira.
Será que as faculdades de jornalismo já mandaram seus alunos lerem o Fernando?
Será que as faculdades pedem aos seus alunos que leiam antigas edições da revista O Cruzeiro, que chegava a tirar 700 mil exemplares nos anos 60? Aquilo é outra aula de reportagem. Uma revista investigativa. Será que eles ensinam quem foi Samuel Wainer e a revolução que ele fez na imprensa brasileira? Será que eles contam que o Rubem Braga foi para a 2a. Guerra Mundial - no front - fazer crônicas? Sim, crônicas
Será que alguém lá nas cátedras pode explicar que quiser não é com z?
Enfim, meus queridos alunos de jornalismo, leiam o livro do Fernando Morais. Vocês vão aprender muito mais do que colocaram na sua cabeça em quatro anos. Muito, muito mais.
E, por favor, senhores professores, cirem o Ferreira Gullar: a crase não foi feita para humilhar ninguém...
E, para terminar, o que é mesmo um linotipo? E o que é mesmo um repórter?

05/04/2004

lá vem

e os 21 estão chegando perto.......... hum,hum,hum e agora? e agora?

04/04/2004

dias feriados

como era bom
quando havia os dias para nada
para silêncio
para pausa

01/04/2004

continuação...

acordava sempre com medo do dia seguinte. medo de uma notícia terrível, irreparável. esquecia por algum tempo... mas repentinamente o pavor voltava. Se o telefone de repente tocasse, alguém poderia ter morrido. Mas o som alegre da voz do amigo a fazia relaxar e por mais algumas horas ela estaria calma. Imaginava, com insistência, o dia em que a notícia fatal viria. Desesperada, ela gritaria de dor e de raiva por tal desgraça ter acontecido. Sairia correndo feito louca pelas ruas, sem preocupar-se com os carros...

labuta...

quem poderá entender a pressão que obriga o homem a trabalhar....... para que? para que? tanto!!!!!! :(

tecnologias

estado de euforia com as possibilidades da tecnologia! viva, quem sabe será possível descobrir os meandros da edição de vídeo com um super programa de computador. resta ter que entende-lo e rezar para o micro (capenga) funcionar....