rolam as cabeças
chega o calor do sol
dedos fazem melodia
com a canção das palavras
31/03/2004
30/03/2004
28/03/2004
26/03/2004
25/03/2004
Sobre os livros ressentidos
Livros são encantadores, no sentido real da palavra. De fato causam encanto. Comprar livros é uma compulsão maravilhosa, não fossem (logicamente) os preços. O universo das livrarias, ou qualquer lugar onde se vendam livros, traz uma aura diferente. O mesmo vale para Bibliotecas. Quando nos vemos cercados por aquelas estantes forradas das mais diversas obras há um sentimento imediato de querer conhecer todos aqueles escritos. E então nos sentimos pequenos, inclusive por uma questão física, e ignorantes. Impossível ler tudo aquilo, mil anos não bastariam. No entanto a angústia é passageira, pois o manuseio e o início da leitura de apenas um daqueles objetos já basta, por algumas horas, para uma dose grande deste encantamento. Logo nasce uma paixão, o livro torna-se parte de nós. Dorme ao nosso lado, compõe nossos sonhos, nos faz companhia nas mais enfadonhas horas de espera. Nada pode ser comparado a uma relação assim tão íntima. Ler é sempre solitário e proporciona, portanto, horas de rara proximidade com nós mesmos.
Temer a extinção dos livros impressos não pode fazer sentido se pensarmos no quanto estamos ligados emocionalmente a eles. A ternura das folhas de papel não pode ser substituída pela frieza brilhante de uma tela de computador. Nosso contato com as palavras escritas é físico e nosso prazer consiste em toca-las, senti-las, para então as amar. Impossível abandonar estes tesouros que há tanto nos acompanham, eles não nos perdoariam.
Livros são encantadores, no sentido real da palavra. De fato causam encanto. Comprar livros é uma compulsão maravilhosa, não fossem (logicamente) os preços. O universo das livrarias, ou qualquer lugar onde se vendam livros, traz uma aura diferente. O mesmo vale para Bibliotecas. Quando nos vemos cercados por aquelas estantes forradas das mais diversas obras há um sentimento imediato de querer conhecer todos aqueles escritos. E então nos sentimos pequenos, inclusive por uma questão física, e ignorantes. Impossível ler tudo aquilo, mil anos não bastariam. No entanto a angústia é passageira, pois o manuseio e o início da leitura de apenas um daqueles objetos já basta, por algumas horas, para uma dose grande deste encantamento. Logo nasce uma paixão, o livro torna-se parte de nós. Dorme ao nosso lado, compõe nossos sonhos, nos faz companhia nas mais enfadonhas horas de espera. Nada pode ser comparado a uma relação assim tão íntima. Ler é sempre solitário e proporciona, portanto, horas de rara proximidade com nós mesmos.
Temer a extinção dos livros impressos não pode fazer sentido se pensarmos no quanto estamos ligados emocionalmente a eles. A ternura das folhas de papel não pode ser substituída pela frieza brilhante de uma tela de computador. Nosso contato com as palavras escritas é físico e nosso prazer consiste em toca-las, senti-las, para então as amar. Impossível abandonar estes tesouros que há tanto nos acompanham, eles não nos perdoariam.
24/03/2004
23/03/2004
alguns dias passam tão vazios.... a capacidade de cada um fazer as coisas nem sempre é aproveitada como poderia. MAs existem também bloqueios no nosso caminho. Como alguém que simplesmente esquece de algo combinado e acaba com todos os planos de um dia. Um dia apenas na vida de uma pessoa e tanto pode caber. tanto, tanto....
Terça-feira cinzenta e nebulosa. Nada agradável acordar em uma São Paulo como esta. MAs o dia ainda não está perdido, muitas possibilidades de realizações hoje. Rodízio dos veículos com placas de finais 3 e 4, se é que isso importa alguma coisa.
Filme "Passaporte Húngaro" para ser visto hoje, no Cinusp. E é de graça. Filmes do Polanski no Cinesesc e na Hebraica. Seria bom poder ir todos os dias ao cinema.
Filme "Passaporte Húngaro" para ser visto hoje, no Cinusp. E é de graça. Filmes do Polanski no Cinesesc e na Hebraica. Seria bom poder ir todos os dias ao cinema.
22/03/2004
Uma carta para quem quiser ler.
Parece que a cada dia o mundo acorda mais triste. Diante de tanto horror. Atos de terror.
Desolamento.... quando não somos ouvidos, quando somos solenemente ignorados por alguém que não deveria agir dessa forma... escrever pode ser um bom refúgio para as angústias e decepções do dia.
Por que é tão difícl aprender alemão???
Parece que a cada dia o mundo acorda mais triste. Diante de tanto horror. Atos de terror.
Desolamento.... quando não somos ouvidos, quando somos solenemente ignorados por alguém que não deveria agir dessa forma... escrever pode ser um bom refúgio para as angústias e decepções do dia.
Por que é tão difícl aprender alemão???
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