01/04/2004

continuação...

acordava sempre com medo do dia seguinte. medo de uma notícia terrível, irreparável. esquecia por algum tempo... mas repentinamente o pavor voltava. Se o telefone de repente tocasse, alguém poderia ter morrido. Mas o som alegre da voz do amigo a fazia relaxar e por mais algumas horas ela estaria calma. Imaginava, com insistência, o dia em que a notícia fatal viria. Desesperada, ela gritaria de dor e de raiva por tal desgraça ter acontecido. Sairia correndo feito louca pelas ruas, sem preocupar-se com os carros...

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